Operação Barreira de Ferro apreende 30 toneladas de mercadorias irregulares

Operação Barreira de Ferro encerrou no final da manhã de quarta-feira (10/5) com a apreensão de mais de 30 toneladas de produtos irregulares. A ação durou 24 horas e contou com a participação de mais de 80 agentes das secretarias de Estado de Governo e de Fazenda, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ação, que teve o objetivo de fiscalizar e reprimir o transporte de mercadorias contrabandeadas, piratas ou sem documentação fiscal, aconteceu no Posto da Barreira Fiscal, em Nhangapi e na extensão da Rodovia BR-116 (Via Dutra).

Cerca de 50 ônibus foram vistoriados, assim como dezenas de veículos de passeio. Foram lavradas mais de 70 autuações que resultarão na arrecadação para o Estado de cerca de R$ 270 mil em pagamentos de multas e impostos. As empresas de ônibus foram multadas por transportar mercadorias sem documentação fiscal. A maior parte dos veículos vinhas do bairro do Brás, em São Paulo com destino ao Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, São Gonçalo e Niterói.

Para o coordenador do posto da Barreira Fiscal, Norberto Bueno, a expectativa foi alcançada. “Este resultado da operação é fruto do trabalho de mais de 80 agentes envolvidos e motivados. A parceria com todos estes órgãos foi fundamental. Foram lavrados 71 autos de constatação, no valor aproximado de R$ 270 mil. Vamos planejar outras ações como esta para um futuro breve. Não paramos por aí.” – contou o coordenador.

Ao todo foram apreendidas 10 toneladas de produtos piratas (roupas diversas, calçados, óculos, relógios, bonés, eletrônicos e geral, acessórios de celular e etc.) e 20 toneladas de produtos sem documentação fiscal (roupas diversas).

Os produtos piratas apreendidos foram encaminhados para o depósito da Receita Federal no Rio de Janeiro.

Segundo Francisco Salla, chefe do Posto Fiscal de Nhangapi, operações de grande porte como esta, em parceria com a Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e a ANTT, são importantes pois permitem uma abordagem mais abrangente dos veículos.

“Normalmente nós abordamos ônibus de turismo, onde costuma estar concentrada a maior parte das mercadorias irregulares. Mas nesta operação foi possível abordarmos também os ônibus de linha. Como muitas pessoas alegam no momento da abordagem que esqueceram a nota fiscal, nós damos um prazo para que elas apresentem a nota. Se não apresentarem ou se a nota estiver com data posterior à operação, aí sim é feito o auto de infração”, explica o auditor da Receita Estadual.

A Operação contou com o apoio de dois scanners móveis da Receita Federal.