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Guerra do Tráfico do Lagomar têm presos em Quissamã e Carapebus

  • Foto do escritor: Emanoel Barcelos
    Emanoel Barcelos
  • 12 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura


Uma operação policial montada pela Polícia Militar com apoio da Guarda Municipal prendeu no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Quissamã, dez acusados de envolvimentos com o tráfico de drogas na Comunidade de Penha. Informações apontavam que eles estariam em uma casa na beira da Praia. Com o grupo, foram pegos três armas de fogo e drogas. Eles são suspeitos de envolvimento na guerra do tráfico entre as facções que disputam a venda de drogas no Lagomar, que começou desde o início da semana, com troca de tiros, queima de ônibus, aterrorizando Macaé.


Toda a restinga do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, entre Quissamã, Carapebus e Macaé segue monitorado por helicópteros da Polícia Militar. A operação foi desencadeada nos últimos dias, quando uma guerra entre facções Comando Vermelho e ADA - Amigos dos Amigos foi iniciada na disputa da venda de drogas no bairro Lagomar, em Macaé. Muitos envolvidos teriam fugido pela restinga, em sentido as cidades de Carapebus e Quissamã.


Na manhã desta quarta-feira (10), um grupo de homens armados abordaram um casal em seu veículo na RJ-178, no trevo de Cabiúnas, renderam as vítimas e fugiram no carro. O automóvel foi encontrado na comunidade Engenho da Praia, há alguns quilômetros dali, horas depois. Provavelmente, os bandidos estavam fugindo de dentro da comunidade.


O policiamento foi reforçado na cidade de Carapebus com apoio de batalhões de Cabo Frio, Campos e outras cidades do Estado do Rio. No fim da tarde de terça (9), quatro homens foram presos na região de Ubás, no meio da restinga, suspeito de envolvimentos na guerra do tráfico.


Também na noite de terça, quando policiais militares adentraram a Reserva de Jurubatiba, homens armados teriam atirado contra a PM, iniciando uma troca de tiros. Um homem foi atingido e socorrido, mas morreu a caminho do HPM - Hospital Público Municipal de Macaé. Com ele, foram presos um revólver calibre 38 milímetros, quatro munições usadas e uma nova.


Ele é o suspeito de ter atingido na cabeça, o Cabo da PM José Renê Araújo Barros, em confronto na noite de segunda-feira (8). O policial não resistiu e morreu na manhã seguinte. O Cabo Renê tinha 35 anos, era lotado no 32ºBPM, atuava no GAT e estava há oito anos na Corporação. Morreu em combate, deixando a esposa e três filhos.


Ainda na quarta-feira (10) a PM divulgou o balanço de apreensões após o confronto com a Polícia Militar, onde um policial foi alvejado e morto na troca de tiros, e foram apreendidos um fuzil 5,56 com cinco carregadores, uma pistola girsan com um carregador, 165 munições de calibre 5,56, 307 munições de calibre 9mm, oito rádios transmissores baofeng, quatro baterias de rádio transmissor baofeng, quatro carregadores de rádio transmissor, um rádio transmissor Motorola ep 450, um carregador de rádio transmissor Motorola, um capa de colete, um coturno, um calça tática preta, um coldre, uma faca rambo e cinco celulares.







A Polícia Militar não divulgou novo balanço, mas até esta quinta-feira (11), foram cinco mortos, até então, quatro presos e a suspeita de bandidos mortos na restinga de Jurubatiba, por conta de intensos confrontos e trocas de tiro. A previsão de especialistas em Segurança Pública é que a Operação deve continuar pelo menos até o final de semana.


 
 
 

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