Mestres da Nupem homenageados em Carapebus
- Emanoel Barcelos
- 27 de fev. de 2018
- 2 min de leitura

Os professores e doutores que atuam no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Ambiental de Macaé, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem- Macaé) receberam uma homenagem e agradecimento por escrito, da Secretaria de Meio Ambiente de Carapebus por auxiliarem no processo técnico de aprovação das quatro áreas de preservação ambiental criadas recentemente no município. Em solenidade realizada na sexta-feira (23), foram homenageados Rodrigo Lemes Martins, a arqueóloga Vivian Caldas Pessanha, Eduarda Resende C. Gomes e o geógrafo Jorge Pessanha.
A entrega foi feita pelo secretário de Meio Ambiente de Carapebus, Lenildo Lamóglia juntamente com a gerente de APA, Maria de Lourdes Ravallet de Amaral. Lenildo Lamóglia e Maria de Lourdes durante o agradecimento lembraram da importância profissional dos professores e mestres universitários, na elaboração dos planos de criação das unidades de conversação, aprovadas no final de 2017 pelos vereadores carapebuenses. “Vocês tiveram um papel importantíssimo nessa construção e graças ao apoio técnico e estudos, hoje contamos com quatro unidades que em breve estarão cadastradas junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e poderemos contar não somente com a verba mas, com o apoio federal para proteger e melhorar essas áreas oficiais”, justificou Lenildo.
O professor Rodrigo Lemes Martins, um dos responsáveis pela coletânea de estudos sobre a flora do Parna de Jurubatiba teceu elogios à prefeita Christiane Cordeiro, em sua preocupação com a preservação do meio ambiente e de áreas com potencial para serem tombadas. “Nunca percebi em administrações públicas em Carapebus tamanha preocupação e empenho em preservar e proteger os bens naturais que a cidade possui. A gente percebe o interesse da prefeita em proteger seu território, buscando respeitar o ambiente com ações sérias e definitivas”.
Em seu estudo e análise, Rodrigo identificou que em Carapebus ainda existe uma vegetação denominada mata seca de restinga e floresta ambrófila de área seca que está em extinção no restante do país e precisa ser preservado sob o risco de perda de identidade florestal na restinga e no restante do país. Essa mata forma um corredor que percorrer largo trecho e acaba se encontrando com a vegetação da região serrana.
Outra homenageada foi a arqueóloga Vivian Pessanha que já encontrou fragmentos de porcelana em área considerada de quilombo, assim como um sítio de sambaqui na região da praia da restinga de Jurubatiba.
Ela estima que, o local tenha sido moradia dos primeiros habitantes da região, num período estimado entre cinco a oito mil anos. Os sítios arqueológicos além de preservarem a história de um povo ou região. É também uma fonte de renda a ser explorada e área de estudo de interesse humano. Carapebus conta hoje com quatro unidades de conservação.
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